A Florida Cup para o ‘majestoso’

O São Paulo sagrou-se campeão da Florida Cup, nos pênaltis, contra o maior rival: o Corinthians – tem torcedor que acha que seja o Palmeiras, diga-se. O título em si pouco importa. O principal objetivo do torneio é a preparação para a temporada, focando, também, na exposição da marca, do clube.  Mas será que é exatamente isso o que aconteceu?

A organização é precária e nada além do comum. O maior exemplo é o Corinthians, que saiu para jogar um torneio no exterior, porém enfrentou apenas rivais nacionais. Os estádios são simples, pequenos e vazios, na grande parte dos jogos. A princípio, o intuito era sair do Brasil para enfrentar os europeus, grandes times, como de fato aconteceu nas primeiras edições, com jogos interessantes contra Colônia, Bayer Leverkusen e Shakhtar Donetsk.

Este ano valeu a pena pela boa final entre Corinthians e São Paulo, clássico paulista, o majestoso, com direito a cenas lamentáveis, expulsão e decisão nos pênaltis. O fato é que se este jogo tivesse sido feito na Alemanha, Áustria, Bolívia teria o mesmo efeito. Ou seja: o torneio era menos importante que o jogo em si.

Mas, foquemos agora nas projeções, no potencial de cada clube, tendo como base o desempenho de ambas as equipes na Florida Cup, começando pelo soberano São Paulo.

A estreia do Ceni como técnico foi ótima: dois jogos, dois empates, classificação nos pênaltis e título em cima do rival. Tudo deu certo. Porém, nem tudo são flores para os saopaulinos. O que ficou evidente é o elenco fraco. O time titular é funcional, mas fica na média de 2016, dificilmente o tricolor conseguirá resultados acima da média, com títulos e brigas na parte de cima da tabela. Falta um nove, falta outro meia para dividir com Cueva a responsabilidade da armação. Taticamente, será, tenho certeza, um time organizado, com alma e vontade, características intrínsecas ao Rogério Ceni. W. Nem, Cícero, Neílton e Sidão foram as principais aquisições. Melhora o elenco, claro, mas faltam peças ainda. Apostaria na briga pela vaga na Libertadores e pelo título na sulamericana.

Fazer uma previsão para o Corinthians pode ser considerado mais ‘fácil’, pois sabemos o que Carille é capaz de fazer, sobretudo porque o treinador alvinegro deixa sempre claro nas entrevistas que se espelha no Tite. A promessa é de um time organizado, tático, o mais semelhante possível com o time de 2015, com muitas triangulações, uma espécie de tentativa de emulação da forma de jogar do time campeão brasileiro com Adenor.

O elenco melhorou consideravelmente em 2017, mantendo praticamente todo o time que terminou o brasileiro na 7ª posição. Os reforços foram pontuais e bons. Todas posições mais fracas  tiverem significativa melhora. Na defesa, Pablo chegou. Na volância, Gabriel e Felipe Bastos são os novos nomes. No meio, tudo indica que Jadson virá. Para o ataque chegaram Kazim e Jô. O time tem tudo para ser extremamente competitivo, e a Florida Cup mostrou isso. A vitória contra Vasco e o empate no clássico é sintomático. Apostaria na mesma projeção do São Paulo: briga pela vaga na Libertadores e pelo título da Sulamericana, com o acréscimo da Copa do Brasil.

De modo geral, Palmeiras e Santos terão rivais mais fortes este ano, Corinthians e São Paulo melhoraram, e tem tudo para fazer uma temporada forte. Quem ganha com isso é o futebol paulista e brasileiro. 

 

Gustavo Azeituno 

O Futuro alvinegro
 

O Corinthians começa o ano cheio de esperanças. 2016 foi um dos piores anos, desde o intragável 2007 - para os corinthianos, claro-, o timão não tinha um resultado em campo tão desagradável e vexatório.

2013, na teoria, foi um ano mais catastrófico. Terminou sem classificação à Libertadores e terminou abaixo da linha do equador do Brasileirão, atrás do São Paulo, inclusive, que brigava, até então, contra o rebaixamento. Porém, o saldo no ano não foi de todo ruim. O clube ganhou o Paulista e a Recopa. Títulos que não tornam o ano memorável, mas longe de ser descartável.

Ano passado seria um ano de transição, de arrumar a casa. Vendeu-se o time todo – sem exageros-, dirigentes contrataram jogadores que não estavam à altura dos que partiram. O final infeliz estava anunciado, sobretudo com a saída do Tite para a seleção. Mesmo no primeiro ano em que o brasileirão passa a ser G-6, o Corinthians terminou em 7º lugar. Não merecia, de fato, estar na maior competição da América.

2017, porém, começa mais onírico para os alvinegros, sonhando com um grande time e grandes conquistas. A efetivação de Carille, que diz ser um discípulo de Tite, e a contratação de bons jogadores dão margens à torcida para conjecturar um ano mais promissor.

Gabriel, F. Bastos, Pablo, Kazim, Jô e possivelmente Jadson dão outra cara ao time. Este ano, o elenco é o mesmo de 2016, e mesmo com um acréscimo de jogadores de alto nível, o time apenas se tornou bom, tamanha a falta de qualidade oriunda do ano passado. Dentro do limite financeiro do clube, foram boas contratações.

A expectativa do corinthiano, hoje, é justificável. Creio que o ano de 2017, com um time organizado e de bom nível técnico, será de alegria para a Fiel. Depositaria as fichas na sulamericana, competição de nível internacional e que dá ao clube mais visibilidade e projeção. 

 

O fim broxante dos Estaduais

O saudoso estadual já não faz mais parte do cotidiano daquele que consome futebol, tanto na TV/Rádio quanto nos estádios. Eu poderia dizer, e perder tempo, que os estaduais outrora foram muito importantes, que eram relevantes e prioridade dos clubes, mas seria chover no molhado, não?

A verdade absoluta é que estamos vendo e presenciando um campeonato em estado terminal. Não há mais espaço, dentro desse formato, para a continuidade das competições regionais.

O que é muito comum escutar é com relação aos clubes de menor expressão. Eles de fato precisam desse tipo de torneio.

Mas e o Público? O torcedor de futebol não suporta mais ver esse tipo de campeonato. Os clubes menores colocam números risíveis de torcedores nos estádios. E mesmo contra os clubes grandes não há uma crescente nesses mesmos números. A torcida é o melhor termômetro para medir o nível de interesse. E o que vemos, na verdade, é um campeonato às moscas.

 

A melhor solução, talvez, nem seja extinguir os estaduais, mas, sim, remodelá-los. Colocar os clubes da primeira e(ou) segunda divisão em um estágio mais avançado da competição é mais plausível. Atualmente, o estadual só serve para dar mais jogos aos clubes menores; e, para os grandes, serve como um grande laboratório, cheio de testes e experiências.

A Primeira Liga vem como opção válida e importante para o primeiro semestre. Se não se tornar na principal competição brasileira, a Primeira Liga pode se transformar em algo parecido com a Copa da Liga, na Inglaterra.
Ainda sim seria algo bem mais legal para todos: Público, torcedores e detentores dos direitos de transmissão.

Afinal, em pleno domingo, quem está a fim de ver São Paulo x Rio Claro ao invés de um Palmeiras x Galo, Corinthians x Flamengo, Santos x Cruzeiro....

Há muita coisa por trás do futebol, e os estaduais se mantém por motivos que desconheço, mas quase certeza que alguém sai com o bolso cheio nessa história.

 

 

 

 

 

 

Futebol e política: Utopia?!

 

História é uma das coisas mais importantes dentro de qualquer sociedade. Reconhecer o passado é essencial para evoluir. Evolução é inerente ao processo de crescimento - tanto a evolução intelectual quanto social.

A política é parte de qualquer sociedade minimamente organizada, assim como a cultura. Logo, cultura e política caminham juntas para entendermos o processo de evolução.

Em tempos modernos, percebemos um engajamento político e social da torcida do Sport Club Corinthians Paulista, a Gaviões da Fiel.

É difícil acharmos algum canal esportivo falar sobre tal assunto, parece que subestimam o nível intelectual do povo, passam a ideia que somos ignorantes, não sabemos discutir ou comentar um assunto tão relevante - para as emissoras, não.

Antes de falar do que a torcida alvinegra está fazendo, é importante ressaltar a relação intrínseca entre política e cultura, sobretudo no futebol.

Historicamente, durante o movimento artístico, pictórico e cultural chamado futurismo, percebemos influência partidária - o que não anula o movimento dentro da história cultural do mundo.

Em 1909, Marinetti, em seu manifesto publicado no jornal francês 'Le Figaro', mostrou a essência do futurismo. Para quem não sabe, quase todos os artistas futuristas eram aliados ao partido fascista italiano.

O partidarismo está ligado diretamente ao movimento, o movimento cultural futurista tinha ligações com o fascismo, com a extrema direita.

No futebol, que é também um movimento cultural, não é diferente.

"O Corinthians vai ser o time do povo, e é o povo que vai fazer o time"

Miguel Battaglia disse uma das mais célebres frases da história do futebol brasileiro. Criou o "time do povo". Criado pelo povo e para o povo.

A essência cultural do Corinthians está ligada diretamente aos conceitos da esquerda. Somos um time que foi feito para todos, sem discriminação; somos iguais e semelhantes, independentemente do poder aquisitivo, da cor, da raça, do credo; quando se tratava do Corinthians, somos todos O Povo.

Assim como o futurismo era um movimento cultural ligado à direita; no futebol, o Corinthians está ligado diretamente à esquerda.

Em contrapartida, o Palmeiras e o Grêmio têm traços que se assemelham ao fascismo.

A partir do momento que a torcida uniformizada do Corinthians protesta visando preços mais justos ao povo, protesta a favor da liberdade de sua torcida ter acesso aos jogos. Aproximar o povão do time do povo.

Essa luta da Gaviões, historicamente, é parte da essência do clube.

Um movimento político e cultural.

Uma luta que não é apenas pensando no próprio Corinthians, uma a luta que é para todos, preços justos para o povo, independentemente do clube.

Essencialmente, essa luta é da esquerda.

Não beneficiará apenas o clube do povo, mas o povo em si

Não há como negar, o Corinthians possuí a torcida com o maior engajamento político. Viva a liberdade de expressão.


 

Gustavo Henrique

 

O 'campeão' improvável. 

Passada toda essa empolgação pós vitória do Corinthians contra CAM, vou tentar dissertar acerca da campanha que culminou no virtual título brasileiro.

Mano Menezes: Sim, ele teve participação nessa campanha -novamente, assim como em 2011 teve, querendo ou não.

Como todos sabem, Mano entrou no Corinthians com a árdua missão de reformular o elenco e assim o fez. Trouxe vários novos jogadores e saíram outros tantos na mesma proporção. Apenas para ilustrar, chegaram: Fagner, Uendel, Bruno Henrique, Elias, Jadson, subiu Malcom e por aí vai. Reparem, parte desses jogadores, hoje, formam a base do time 'campeão brasileiro'. Fato sintomático, inegável.

Mesmo com os altos e baixos, esquemas duvidosos, vexames, goleadas, Mano seguiu trabalhando, dando uma base para o Corinthians.

Como quase tudo tem  bônus e ônus, Mano não foi perfeito, claro. Soltou a famosa pérola que "Jadson e Renato Augusto não podem jogar juntos". Atualmente, soa risível tal frase, para nossa alegria.

Porém, não podemos negar que ele fez um trabalho funcional, nada do além, mas dentro do possível, um trabalho 'OK'. Um time em plena reformulação, trocando peças de uma engrenagem que vinha desde 2011, não era uma missão fácil, mas Mano conseguiu, fomos à Libertadores.

Muitos se esquecem, mas à época, todos diziam que "se não classificar para a Libertadores, o investimento em 2015 seria pequeno". Pois bem, Mano conseguiu, passando por pequenas crises mas conseguiu. Já classificado para a Libertadores, o Corinthians, então, manteve seu elenco. Inclusive o hoje fantástico meio campo com Renato, Lodeiro -que logo saiu-, Jadson, Elias e cia. Se ele fracassasse, nosso time muito provavelmente seria outro, e uma nova reformulação seria feita, como é de praxe no futebol tupiniquim.

Sim, podemos afirmar que, se não fosse o Mano, poderíamos ter um time totalmente diferente esse ano e logo o brasileirão 2015 seria uma incógnita. Óbvio, ele não foi o maior herói dessa provável conquista, mas tem sua parcela. Esse é o ponto.

E não podemos nos esquecer também que Mano avalizou a contratação do Jadson em troca pelo Pato. Claramente uma troca em que nós saímos ganhando, olhando os números e fatos. Portanto, também podemos afirmar que se o M. Menezes não tivesse aprovado a troca dos dois, a história de hoje poderia ser outra completamente diferente, já que o Jadson é o líder em assistências e um dos artilheiros do campeonato, fato raro no Brasil.

E agora posso chegar ao ponto que queria, se o Tite tem no elenco jogadores de alto escalão, um meio campo fantástico -que foi treinado por ele, Tite, e que nos dias atuais joga o fino da bola, por isso merece todos os júbilos- e um investimento alto no futebol, deve-se muito ao trabalho do Mano em 2014.

Mesmo criticado, muitas vezes com razão, conseguiu em um ano transitório levar o Corinthians à liberta.

Não escrevi esse texto para transferir ou dividir o crédito da conquista com Mano, longe disso, escrevi para mostrar que um planejamento a longo prazo é muito importante. Começamos um novo ciclo em 2014, estamos no auge dele agora, quem sabe, em um futuro próximo, não cheguemos ao apogeu de um clube de futebol, com a glória máxima no Japão.

 

 

 

 

Editorial - Corinthians: O Anticristo do futebol. 

Recentemente, foi instaurada uma polêmica dentro do futebol brasileiro: o suposto favorecimento da arbitragem em prol do Corinthians, portanto, em detrimento do campeonato e dos clubes que brigam diretamente com o clube do Parque São Jorge.  Mas o Corinthians de fato está sendo beneficiado e ‘ajudado’ pela CBF - Que é dirigida por um palmeirense, diga-se - ou estamos dando vida a mais uma estória, dessas que se espalham rapidamente no país do futebol e da ‘zuera’.  Vamos a alguns fatos, não suposições, que fique bem claro.

Começarei com algumas constatações: O Corinthians foi, sim, beneficiado nas últimas rodadas. Direta e indiretamente. Contra o São Paulo foi pênalti, indiscutível o lance. Contra o Avaí, lance polêmico, mas discutível. Esses foram, em suma, os lances ‘decisivos’ que favoreceram o Corinthians.

Mas perceberam que até agora só falamos do Corinthians no quesito erros a favor?  E contra, não existem?

É justamente por isso que escrevo esse texto, não para defender o time A ou B. Mas sim para defender a idoneidade do campeonato – Não a instituição que dirige o campeonato-; a legitimidade do futuro campeão, seja ele o Corinthians, o Galo, o São Paulo, o Vasco, seja ele quem for.  

Então, voltemos à longínqua 8ª rodada do campeonato brasileiro de 2015, mais especificamente o jogo disputado entre Santos x Corinthians, na Vila. O arbitro Luiz Flávio de Oliveira, o mesmo da polêmica na Arena Corinthians, contra o Sport, não sinalou um pênalti, claro, a favor do Corinthians. Neste mesmo jogo, ele não marcou um lance de mão, que, posteriormente, resultou na expulsão do jogador do Corinthians, o Fagner.  

Jogo contra o Coritiba, 15ª rodada, o Corinthians ganhava até os minutos finais quando, equivocadamente, o juiz validou o gol do Coritiba, o gol do empate.

Sem pesquisar muito, encontrei estas partidas citadas acima, partidas em que o Corinthians foi prejudicado. E em todas essas rodadas em que o Corinthians foi prejudicado, pasmem, o Clube atlético Mineiro ganhou. Logo, foi altamente favorecido, se aproveitando dos erros contra o ‘timão’ para abrir vantagem.  Em nenhum desses jogos eu vi os dirigentes do CAM questionarem o campeonato, a CBF, os árbitros, o Papa, etc.

 

 
Milton Neves, criador do termo "apito amigo". 

 

Agora é muito cômodo ser cético com relação ao futebol brasileiro e toda a comissão de arbitragem quando o feitiço que outrora lhe beneficiava, hoje te prejudique.  

O Corinthians se aproveitou dos erros contra o Galo? Claro, assim como o Grêmio, São Paulo, Palmeiras, Fluminense, e por aí vai.  Muito fácil por parte dos jogadores do Galo jogar toda a culpa na arbitragem enquanto eles vêm caindo de produção. Explicar para a torcida que perderam a liderança por conta da arbitragem é mais cômodo; fácil. Mas explicar o porquê um jogador recua mal uma bola perigosa contra a Chapecoense, o porquê o lateral do time perde na corrida para o Apodi e depois toma um drible humilhante, aí é muito mais difícil.

O mais incoerente e inaceitável é escutar de pseudo-jornalistas que “estão armando para o Corinthians”. A armação só começou a existir quando o Corinthians se tornou líder, né? Enquanto o Atl. Mineiro estava na frente tudo estava na santa paz, tudo em ordem, sem polêmicas. Hoje a historia é outra: existem complôs, armações, tudo combinado. Não, não está armado. Nossa arbitragem que é fraca mesmo. Erros para todos os lados. A grande e pontual diferença é que a repercussão do erro para o Corinthians reverbera muito mais que os erros favorecendo, por exemplo, o Palmeiras, contra o Flamengo; os erros favorecendo o São Paulo; os erros favorecendo o Santos.  

O Corinthians parece que incomoda muita gente, o sucesso do clube de origem humilde e notoriamente conhecido por ser do povo, mostra o lado negro e totalmente tendencioso e parcial de alguns ‘comentaristas’, que se sentem incomodado pelo sucesso do clube mais popular de São Paulo.

Quem será o campeão de 2015? Não sei. Mas se o Corinthians ganhar, haverá polêmica, complôs e teorias mirabolantes. Se o Galo ou outro clube for campeão, o resultado foi justo, legitimado. Um tanto quanto conveniente.  

Você, enquanto torcedor, tem todo direito de questionar a arbitragem, o campeonato, a CBF. Normal, faz parte da rivalidade. Agora, ter que ouvir de jornalista esse tipo de baboseira é brincadeira. Se não sabem um dos princípios do jornalismo, eu explico. Comprovem os fatos, averigúem, entrevistem fontes. A partir daí podemos falar sobre escândalos, como em 2005. Se ficarmos na suposição, não passa de uma conversa de bar, de amigos.

O ódio ao Corinthians muitas vezes fala mais alto que o amor ao próprio clube do coração, nesses casos, fica muito claro e fácil de identificar a parcialidade em alguns colegas do jornalismo.  

Corinthians e Flamengo dividem esse posto de clube mais odiado; porém, o Corinthians desperta algo diferente, um sentimento estranho. O Corinthians seria, em uma metáfora estranha, o Anticristo do futebol.

 

Gustavo Henrique

   

 

O fim de uma era
 
Paolo Guerrero - “El Depredador”, como é conhecido no Peru- está de malas prontas para deixar o Corinthians rumo ao desconhecido, segundo ele, não jogará em nenhum clube brasileiro. O exorbitante valor de 18 milhões de reais, mais um salário de 500 mil fez com que a diretoria desistisse de sua renovação. Sábia e difícil escolha da direção alvinegra, afinal, Paolo vem sendo o melhor jogador do clube, pelo menos há dois anos.
Desde seu primeiro gol com a camisa do 'Timão', contra o Botafogo, no então Engenhão, Guerrero começou a escrever sua história no Corinthians. Sempre decisivo e com muita vontade, rapidamente ele conseguiu o apoio da torcida e, automaticamente, do técnico Tite.
Mas a linda trajetória de Paolo no Corinthians começaria de fato no jogo contra o Al Ahli-EGI, válido pelo Mundial de clubes, sendo decisivo e fazendo o gol da vitória. Contra o Chelsea-ING, jogo mais difícil, Guerrero fez o gol do título, colocando, agora mais do que nunca, seu nome na rica história do Sport Club Corinthians Paulista.
Após o título, Guerrero é tido como ídolo, mais do que justo pela importância e repercussão do gol. Agora, Guerrero se vê cercado de elogios, endeusado pela torcida, com razão. De lá pra cá, cada gol do Paolo significava sua consagração.
Hoje, dia 23/05/2015, seus representantes, em nota oficial, anunciam a saída de Paolo Guerrero. Muitos podem questionar a vontade dele permanecer no clube, pediu alto demais, forçou a barra, mas Guerrero foi o típico jogador que, enquanto jogou pelo clube, honrou o manto, a camisa.
 
É inegável que ele poderia baixar -ainda mais- a pedida, porém, no auge de seus 31 anos, Guerrero deve fazer sua “independência financeira” em outro lugar. O clube, infelizmente para os ‘corinthianos’, não tem condições de bancar, a crise financeira, nesse caso, falou mais alto. Porém, não o julgo, todo mundo quer sempre ganhar mais dinheiro, independentemente se ama ou não o ambiente de trabalho. Ele poderia permanecer no clube e diminuir a pedida? Claro! Mas ele preferiu a grana, ajudar sua família, Paolo preferiu a estabilidade financeira. Não o julgo mesmo, eu faria o mesmo.
Portanto, não resta nada a fazer a não ser agradecer por tudo que ele fez para o clube. Guerrero está eternizado, toda vez que alguém se lembrar do Mundial de Clubes de 2012, vão se lembrar de Paolo. Guerrero e Corinthians, agora, são coisas inerentes, o que ratifica seu valor e sua importância ao clube.
Não resta nada a fazer, Guerrero é passado. O futuro agora se chama Corinthians. Obrigado, Guerrero!
 
 
 
 
 
 

Afinal, quem é o maior?

 
Recentemente, o jogador uruguaio Lodeiro disse em uma entrevista para o jornal Clárin, da argentina, que o Boca Jrs é: “Más grande que Corinthians”, e ainda completou com: “No tengo dudas”. Com essa declaração, Lodeiro sofreu ainda mais críticas por parte dos ‘corinthianos’, agora não mais pelo mau futebol apresentado no clube alvinegro; e sim por, de certa forma, menosprezar e (ou) inferiorizar o ‘Timão’.
Mas será que o agora jogador do Boca tinha razão? O Boca é maior que o Corinthians? O maior da América? São questões interessantes, válidas. Mas como saber se um clube é maior que o outro? Há vários fatores a serem levados em considerações, vou tentar ser o mais sucinto possível e explicar, de acordo com a minha forma de ver, quando um time pode ser considerado maior que o outro.
Um dos motivos primordiais para que o Boca tenha essa fama de ser “o maior da América” é que ele tem mais títulos que os outros, sobretudo a cobiçada Libertadores. No caso do Lodeiro, a comparação seria que o Boca tem seis Libertadores e o Corinthians uma – Libertadores esta vencida contra o próprio time xeneize-, logo, Boca maior que o Corinthians, segundo a lógica dos títulos ganhos. Mas está correto?  Bom, em minha opinião, NÃO!.
Títulos são, sim, importantes para dizer se um time é grande ou não, faz parte de uma porção de fatores que levam à resposta da pergunta principal: Quem é o maior? Eu costumar levar em consideração, além dos títulos: a torcida, a representatividade, a grana, a estrutura, o momento e a história. Vou explicar cada fator e discorrer sobre o porquê do Boca não ser maior que o Corinthians (ou qualquer outro gigante brasileiros).
 
Títulos - De fato, Boca é um dos grandes campeões da América do Sul: 6 libertadores, 3 Intercontinentais ( conhecido no Brasil, de forma errada, como Mundial), 4 Recopas, 2 sulamericanas, um dos maiores campeões da Argentina etc. E o Corinthians? Também tem seus títulos de expressão: 2 mundiais de clubes FIFA, 1 Libertadores (invicta, diga-se), 1 Recopa, um dos maiores campeões do Brasil. Ué? Mas o Boca não tem ampla vantagem? Sim, mas DEVE-SE levar em consideração que os clubes brasileiros só levaram a sério a Libertadores, e qualquer outra competição internacional, depois que o São Paulo foi Bi-campeão da Liberta. Antes disso, estaduais eram mais relevantes que competições de cunho internacional- Vale lembrar que não vivi na época em que a Libertadores era insignificante, tenho como base relatos de jornalistas que vivenciaram esse período-, sendo assim, Boca e Corinthians têm títulos de expressão (Boca em quantidade maior, claro, mas que não diminui as conquistas alvinegras). Nesse quesito, para mim, ambos os times se equivalem, devido aos fatores já citados e listados acima. Vamos ao próximo.
Agora, um dos quesitos mais importantes (para mim, o mais importante), a torcida. Os torcedores são tudo aquilo que personifica um clube, sem a torcida não existiria time, títulos, historia... Seria tudo apenas um sonho distante, uma utopia, apenas mais um time de bairro. Já diria o outro: “a torcida que faz o clube”, e nesse quesito, ambos os clubes são gigantes mundiais. Corinthians, em números, tem quase o dobro da torcida do Boca; na argentina, porém, o boca é o maior. Nas arquibancadas ambas as torcidas fazem a diferença, seus estádios são verdadeiros ‘caldeirões’. São torcidas tidas como populares e fiéis ao clube, independentemente da situação. Os torcedores corinthianos, inclusive, são conhecidos como 'A fiel'. Se levarmos em conta suas respectivas torcidas e “hinchadas”, os clubes se equivalem.
Representatividade- O Corinthians, ao lado do Flamengo, é o time mais odiado, rival de quase todos os clubes. Em geral, os times paulistas têm o Corinthians como o maior rival, a maioria dos clubes fora de São Paulo têm o Corinthians como o maior rival ‘não estadual’. Por exemplo: Internacional, Grêmio, Vasco, dentre outros. Com o Boca acontece a mesma coisa, só que na Argentina, obviamente. Racing e Independiente são rivais, mas ambos têm o Boca como o rival nacional, por exemplo. Isso apenas demonstra o quão grande essas equipes são, a mídia que esses clubes  são capazes de gerar para as emissoras.  Exatamente o que significa a representatividade. São clubes importantes, tradicionais, camisas pesadas, odiados e amados nas mesmas proporções. Clubes que levam o nome dos seus respectivos países para fora - ao lado dos outros gigantes de cada país. No quesito representatividade, ambos são enormes, senão os maiores.
 
Grana- Não é um dos tópicos mais importantes, mas sem o dinheiro, existe a dificuldade de montar bons times e, consequentemente, conquistar títulos. Corinthians é, hoje, um dos clubes mais ricos da América, e o mais rico da América Latina. Boca também é um dos clubes que mais arrecada, só que na Argentina. Os times brasileiros são os que têm mais grana, mas também, em contrapartida, são os times mais endividados. O Boca viveu momentos de amargura e tormento, times fracos e pouco competitivos ajudaram na queda dos “xeneizes”. O Corinthians, entretanto, está arrecadando cada vez mais. Possui o maior patrocínio do Brasil, renovado recentemente, e continua crescendo em seu numero de sócio-torcedor, está em 3°, ultrapassando o Grêmio, que permaneceu como o vice-líder durante muitos anos,e é ainda o time que mais arrecada com bilheteria– Mas não pode usar o dinheiro efetivamente, todo grana que o clube arrecada com o estádio vai para um fundo de investimento-, tudo graças a sua nova Arena (ou estádio). Agora, o Boca está, gradativamente, recuperando o lado financeiro, já conseguindo fazer contratações de peso, como é o caso do Lodeiro, comprado por, aproximadamente, 7,5 milhões de reais,  fazendo com que os clubes possuam um time competitivo atualmente, provando que a força financeira de ambos está em ordem. Nesse quesito, ambos se equivalem.
Estrutura- Os dois times têm uma grande estrutura, com CTs de qualidade, o Corinthians possui um estádio moderno, digno de abertura de uma Copa do Mundo. O Boca possui a mística “La Bombonera”, temida por muitos, um caldeirão, mas que fica, ao meu ver, mais no imaginário que na pratica, não que seja fácil jogar lá, mas está longe de ser um time invencível jogando lá como muitos acham, o próprio Corinthians tem uma sequência de invencibilidade maior jogando em casa. Em estrutura, ambos os clubes possuem ótima qualidade.
 
 
Momento- Muito parecido com o dinheiro, até porque se a situação financeira do seu clube estiver boa, quase sempre  terá um time muito competitivo. Nos últimos anos o Corinthians viveu seu melhor momento, enquanto o Boca viveu, talvez, seu pior momento. Levando em consideração tudo isso, o momento do Corinthians é melhor, mas o Boca vem se recuperando lentamente.
 
Historia- É impossível pensar na historia de um clube sem atrelar aos títulos, mas a historia de um clube não se resume apenas a conquistas, mas sim a grandes momentos, grandes jogadores, ídolos, rivalidades etc. O Corinthians invadiu o Maraca, duas vezes, viveu a democracia no futebol, liderado pelo Dr. Sócrates e Cia, o fim do jejum com o gol de Basílio, tudo isso faz parte de uma história rica. Assim como o Boca teve seus grandes momentos, seja bom ou ruim. Grandes clubes que possuem uma grande historia.
Analisando todos os fatores, podemos concluir que os dois gigantes sulamericanos se equivalem. Porém, muitos questionarão que os títulos fazem com que um clube seja maior que o outro. De fato, mas ambos os clubes possuem títulos de expressão, Boca em quantidade maior, apenas isso. Veja um exemplo sintomático: Nottingham Forest. Muitos sequer conhecem esse clube, mas mal sabem que ele possui duas Champions League, mais que o Chelsea, Arsenal, Manchester City, Tottenham, Everton e Newcastle juntos. Título é, sim, importante, mas não é tudo para um clube. Se formos seguir essa lógica o Olimpia do Paraguai é maior que quase todos os clubes brasileiros, Peñarol tem mais títulos que qualquer outro brasileiro, Independiente então, maior da América segundo essa linha de raciocínio.
Portanto, seu Lodeiro, respondendo à sua afirmação, NÃO, o Boca não é maior que o Corinthians, nem maior que o São Paulo, Flamengo, River Plate, Independiente , Peñarol, Nacional –URU, Olimpia. São todos Gigantes da América, do mesmo nível do Boca Jrs.
 

Gustavo Henrique

 
Entrevistas do Lodeiro:
“Boca es uno de los más grandes del mundo. Y no lo digo para quedar bien. En Uruguay siempre miramos al fútbol argentino y sabemos que Boca ganó todo. Jugar en la Bombonera es especial, cualquier jugador puede decírtelo. Parece una frase hecha, pero Boca es Boca. Es muy importante. Yo estaba en Corinthians, pero Boca es más grande. No tengo dudas.”
 
Fontes:https://www.clarin.com/deportes/futbol/boca-juniors/Nicolas_Lodeiro-Boca_0_1309069518.html
              https://www.bocajuniors.com.ar/

 

"Hinchada" argentina x torcida brasileira

 
Muitas pessoas questionam a si mesmas – inclusive eu, por vezes-, qual a melhor torcida do Brasil? Qual a melhor torcida da argentina? Quem torce “melhor”? Argentinos ou brasileiros? Muitas perguntas e poucas respostas. Mas a melhor maneira de analisar essas questões é observando o que há por traz dessas torcidas. Com isso, um questionamento pode vir à mente: como assim? Vamos por partes.
Na argentina, por exemplo, o futebol é, ainda, um movimento popular. Algo que pessoas de todas as classes têm acesso, seja rico ou pobre, você vai ao estádio e vai alentar o seu time de coração. No Brasil a historia é outra, completamente diferente. Vamos a um exemplo simples: No Corinthians, antes mesmo dos ingressos irem para a bilheteria, os setores mais populares já estão esgotados, devido ao sócio torcedor, portanto, os ingressos mais baratos quase nunca estão nas mãos dos torcedores “populares”, estão nas mãos daqueles que pagam uma mensalidade ao clube. Na argentina, se você quiser assistir um jogo, basta apenas chegar horas antes e comprar seu ingresso, sem essa 'frescura' de sócio torcedor. Não vou entrar no mérito se o sócio torcedor é ou não benéfico ao clube. O assunto aqui é as diferenças existentes entre a “hinchada e a torcida”.
Com ingressos populares e um acesso mais fácil a eles, fazem da “hinchada” argentina uma torcida, digamos, mais vibrante que a brasileira. Não por mérito argentino, mas por demérito brasileiro. Como? Simples. Nossos governantes, juntos com a PM e a CBF, estão castrando a forma de torcer do brasileiro. Tirando tudo ao nosso alcance.  Os bandeirões, os sinalizadores, os instrumentos, a fumaça. Estão tirando a festa dos estádios brasileiros, estão tirando sistematicamente os verdadeiros torcedores dos estádios, ou arena para aqueles preferirem. Isso ainda não aconteceu na argentina, lá os torcedores podem alentar em cima das grades, jogando fumaça, ascendendo sinalizadores. Aqui, se meia dúzia de sinalizadores são ascendidos, você será agredido e xingado.  Os clubes também estão de acordo com isso, portanto são tão culpados quanto a CBF, a PM e os nossos queridos governantes. 
Porém, é inegável que a festa argentina é bonita, mas eles têm recursos para isso. Diferentemente de nós brasileiros, cada vez mais podados, sendo expulsos das arquibancadas, estão tirando as bandeiras das nossas mãos e colocando smartphones no lugar. Algo muito similar com o que aconteceu e acontece na Inglaterra - De uma forma ainda mais radical. 
Podemos concluir que a comparação hoje é injusta e desonesta, devemos, sim, comparar a hinchada argentina com a torcida brasileira antes do século XXI, ou seja, antes da elitização do futebol. Levantado esses pontos, cada um tire sua própria conclusão sobre qual torcida é melhor. Só para deixar claro, não sou contra o futebol moderno, sou contra o modo de torcer moderno. 
 

 

Gustavo Henrique

O Mano no Corinthians: simples e direto

 

 O  time do Corinthians não está jogando nada, não têm saída de bola, não têm posse de bola, um time que não faz triangulações, o Corinthians do atual treinador é aquele títpico time onde suas melhores chances se concentram na falha adversária e na bola parada, quase um Muricybol piorado. Não da mais. Do mesmo jeito que no ano passado chegou um ponto em que não dava para continuar com o Tite, não da para ficar com o Mano no atual panorama. O São Paulo só foi melhorar com a volta do Muricy - mesmo sendo contestado por uma pequena parte da torcida, por vezes com razão-, será que o Corinthians vai esperar mais quantos empates para o Tite voltar? Tite no momento é o nome ideal para voltar porque ele conhece MUITO bem o clube, a estrutura, e ainda por cima se atualizou, estudou, está buscando melhorar, diferentemente do Mano, que quando saiu do Flamengo ficou em casa de féria e hoje ganha 600 mil para fazer um time retrancado e sem criatividade alguma. O Mario Gobbi reluta em demitir o Mano pois este foi escolha DELE, unica e exclusivamente dele. Se demitir o Mano ele assume que errou para todos, ele não quer dar o braço a torcer. Infelizmente quando ele perceber que o Mano não é o mesmo de 2009, quando perceber que ele não é técnico para o Corinthians já será tarde demais, e a Libertadores ficará para 2016.

 

 

Adeus, Tite

Adenor Leonardo Bacchi, mais conhecido como Tite, é, e sempre será, um dos maiores técnicos da história do Sport Clube Corinthians Paulista (para mim, o maior dentre todos). Sim, Tite está à frente de caras como: Oswaldo Brandão, Parreira, Nelsinho Baptista, Luxemburgo, Joel Santana (esse foi apenas para rir um pouco, apesar de alguns bons trabalhos), dentre outras “lendas” desse glorioso e vitorioso clube.

Ao longo dos anos Tite foi crescendo como técnico de futebol, fazendo bons trabalhos, mostrando, não só para o Rio Grande do Sul, mas para todo o Brasil, o seu potencial.

No Caxias, ganhou o Campeonato Gaúcho em cima do Grêmio de Ronaldinho, um feito muito difícil já que no sul o futebol tem suas conquistas monopolizadas, principalmente, por Inter e Grêmio.

Com sua surpreendente campanha, se sagrando campeão gaúcho com um time sem tanta estrutura e dinheiro quantos os grandes do estado, transferiu-se para o Grêmio no ano seguinte, onde iria construir mais um grande capitulo de sua história vitoriosa: Campeão da Copa do Brasil e, quem diria, em cima do Corinthians.

Após alguns bons trabalhos, Tite se reencontra no sul, desta vez no Internacional; conquistando a até então inédita Copa Sul Americana, contra o tradicional Estudiantes. Mais à frente Tite conquistaria novamente o Gaúchão e começaria sua história com o Corinthians, ao ser vice-campeão da Copa do Brasil de 2009.

Em um domingo, 17/10/2010, Corinthians enfrentava o Guarani, válido pelo campeonato brasileiro de 2010. Corinthians entrava em campo com o técnico interino, e neste mesmo dia, após o morno 0x0, Tite é anunciado como novo técnico do S.C.C.P.

Ao terminar o campeonato na 3° colocação  e classificar o clube para a primeira fase da Libertadores – conhecida como Pré-Libertadores-, Tite passa seu momento mais difícil no novo clube: eliminação para o Tolima.

Todos acharam,  inclusive eu, que ali seria o fim; mas se tornou, porém, o começo. O começo do maior treinador da história do Corinthians.

O resto? Todos sabem. Brasileiro, Libertadores, Mundial, Paulista e Recopa.

Mesmo com sua campanha pífia no Brasileiro de 2013, e um ataque inoperante, Tite saiu de cabeça erguida, com dignidade e orgulhoso daquilo que fez, não só para a instituição Corinthians, mas para todos os torcedores. Tite saiu ratificando o seu valor enquanto ser humano e se mostrando, de fato, o maior técnico de um dos maiores clubes do país e do mundo.

 

 

OBRIGADO, TITE.

 

Gustavo Henrique

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Gustavo Henrique

O dono deste Blog, estudante de jornalismo e louco pelo futebol  E-mail:Gustavo.azeituno@hotmail.com

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